quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
Dança para ninguens
DANÇA PARA NINGUENS
Começa correndo muito sem cansaço e nem desespero
Corre correndo
As pernas se parecem com aqueles cavalos da Austrália
Sim daquela seca, que desesperados foram beber agua em um leito seco de um rio AGORA SECO
Não havia agua, não havia mais agua
Não havia rio
Só a lembrança do leito
Seco
E cheio de cavalos secos, mortos de fome de agua de rio
Eu consigo ver correndo correndo
As pessoas não estão mais lá
Há um rumor , FREQUÊNCIA ATIVA
Podem ser as patas, somente as patas dos cavalos mortos de sêde no leito do rio seco, antes rio molhado
Houve dias que aguas deslizavam no leito do rio antes molhado
Agora seco
Somente isso
E completamente sem certeza se há
Cura
C
oração
Avatar
seres vermelhos
céu vermelho
agora gélido
terra branca fria
pássaros alados
joelhos em mandala
vulcões muitos
lavas escorrendo pelas pernas
queima de muitos passados
alma limpa completamente
virginal
cavalos selvagens aparecem
galopam como selvagens
tudo a mesma coisa, está tudo dentro
bem aí aqui dentro
sem dentro mim
de repente sim aqueles cavalos secos e mortos no leito
pulam para fora
assusto eu os compreendo demais
o pulo não
sim o susto
por segundos imensos sou atravessada por vida intensas
são como fachos de luz
uma luz longínqua como faróis potentes de um farol perdido na costa oceânica de algum oceano
eles rasgam meu ser de mim
fico aos pedaços
despedaçada
como uma taça estilhaçada no chão
sim no chão mil fragmentos
sou eu
em frangalhos me dilacero
e com olhos vidrados me quebro no chão
sem nenhum tempo
sem nenhuma pressa
galopam em velocidade
sim os cavalos
elegância
sim com uma elegância frágil e mórbida começo a cantar e a juntar os cacos de meu corpo em frangalhos
não estou morta
sim sou eu que digo e penso
sem pressa
sim eu
vou saindo, vou andando sem de maneira alguma olhar para trás
fui
também assim leve e transparente
fui apenas com o contorno
sem olhar nunca mais para trás
sim
fui
sem pressa
sim
estou indo
sim
Breve estaremos postando em nosso canal spotify COISASDEDUDUDE Edição 2022 primeiro semestre CAFÉ DA TARDE
Marcia Rubin ao lado de Angel Vianna (RJ)
Morena Nascimento(MG)
Andrea JaborRJ)
Esther Weistzmann (RJ)
CAFÉ DA TARDE- PRIMEIRO SEMESTRE 2022
Ação do ATELIER DUDUDE
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
Vem aí o derradeiro CAFÉ DA TARDE de Dezembro 2022 com Luciana Lara(DF) Não perca!!! deliciaaaaa sua presença!
Acontecendo quase sempre no ultimo Domingo de cada mês, de Março a Dezembro.
A curadoria desta Edição prezou por diretoras, coreografas mulheres e ainda tem muita gente bacana para conversar e saber de seus feitos, e desejos
Nos acompanhe pela canal no Spotify coisasdedudude- cafe da tarde
Extraordinariamente Dezembro é um mês com muitas atribulações, portanto este acontecerá dia 11 Domingo as 16:30.
Para maiores informações nos contacte, teremos prazer de informar como se dá.
Aguarde nossa AGENDA 2023 novas ações e muita alegria para seguir
Bons ventos a todas e todos e para este PLANETA beautiful
Axé!!
terça-feira, 29 de novembro de 2022
sábado, 26 de novembro de 2022
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
Sesc PARATY 2022 Decanto +APPA / mover+mascarar+ inventar+criar +fazer para Acontecer= MUTUÁAAAA
Desde Setembro estamos a mutuar, a primeira ação foi o Festival Mutuá trazendo a cultura de tradição e o hibridismo da arte como fonte, Outubro e Novembro trabalhamos ativando corpos, espaços e criação.
Tecemos bons encontros com um grupo muito especial de pesquisadores interessados na linguagem da Mascara, uns vindo do Teatro, outros da experiência mascareira popular, outros do movimento e nós em trio Dudude+Daniela Carmona e Fabiana de Mello e Souza, junto a Jubileu e Davi Cananeia e mais esse grupo beautiful
3 meses intensos de acontecer em Paraty viabilizado pelo SESC PARATY
Meu muito obrigado por esta experiência já guardada in my hearth
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
Vem aí a derradeira Vivência Treino em Movimento Dezembro Edição 2022

segunda-feira, 14 de novembro de 2022
sem nome
Ando com meus pés na terra
de terra
no chão
Minhas orelhas escutam o tempo
Estou neste exato instante
vivo
Avisto coisas que não quero
Montanhas em meu mundo de dentro
Grito
Choro lágrimas de mar imenso
Seguro uma lanterna
Não vejo nada porque avisto o longe
longe
Perguntam se tenho medo
Medo
sim medo
de quê?
ou melhor
de quem?
quinta-feira, 3 de novembro de 2022
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
sexta-feira, 14 de outubro de 2022
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
terça-feira, 27 de setembro de 2022
Outubro chegando e a Vivência TREINO EM MOVIMENTO também + uma ação do Atelier Dudude Inscreva-se!!!
Imperdivel!!
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
sexta-feira, 2 de setembro de 2022
Um conto triste!
Um conto triste
Em meio a uma solidão de gigante esfomeada por ternura, afeto e amor estava ele a viver.
Famigerado, com dentes de dragão, um dragão ancestral escondido em suas vísceras perdido no deserto da multidão humanidade.
Estamos todos passando, atravessando desertos de kalarrari, onde a agua já sumiu faz tempo
Tempo parado em um justo e único lugar enrijecido de um relógio vida.
Estamos parados, com almas em processo de degelo, de desventura, isolados cada qual em um mundo de sofreguidão.
A vida medida por hormônios que em sua maioria farejam apenas o Gozo momentâneo do orgasmo, um orgasmo de uivos, de fome animalesca, de saciedades momentâneas
Refletia aquele senhor sentado em um banco de Praça de um qualquer lugar desabandonado.
O que sou?
O que somos? Em conjunto?
Massa
Massa disforme, que não quer alongar sua vista para pertencer a um todo gigantesco e ao mesmo tempo minúsculo frente a imensidão cósmica
Involuimos todos, quando brigamos, acusamos, e queremos nossos meu desejo de mundo satisfazendo apenas a PRÓPRIA vontade
E qual poderia ser esta vontade?
Estamos cada qual em seu estágios de existência karmática nessa terra ilusória de Bosch
Queremos gozar, fuder com quem quer que seja, o amor já passou a léguas desses corpos finitos e irremediáveis.
A cabeça baixa, sua roupas um tanto rôtas, sujinhas, mas o que isso importava ?
Nada, absolutamente nada!
A ilusão obscura desperdiça a existência
Que realidade rasa é esta que estamos presenciando
Os excessos são escandalosos, desperdiçam o planeta que corresponde diretamente a matéria que somos constituídos
Rios desaparecem,
Animais desaparecem
Florestas desaparecem
Homens se violentam
Homens brigam
Homens violentos
E junto tinha a sua certeza , eu também vou desaparecer , mas não quero em vida perecer de tanta miséria dos humanis no real da terra
E assim enfiou a mão no bolso de sua calça rôta e velhinha e pegou uma simples balinha Chita para adoçar sua alma tristonha.