quarta-feira, 30 de abril de 2025

Da minha janela

Da minha Janela O mundo sempre tem um ponto de vista, ele é variável, relativo também com o tamanho e possibilidade de ver, querer, desejar e sonhar. O mundo que vejo, recebe influencias de minhas referencias de viver a vida, tudo depende do caminho, dos encontros que tivemos, temos e teremos. O mundo que percebo agora depende do desejo de mundo que tenho agora. Tem uma coisa que nunca muda, permanece assim desde que o mundo é mundo. Perceber isso altera e não altera o caminho.

Sem Título por Dudude

A mesa está para a janela Pela janela entra sol, entra a luz da manhã A manhã tem uma tonalidade linda de manhã Independente de fazer sol , ou chover o amanhecer sempre traz um novo dia O dia tem um desenho parecido aos dias de todo o sempre Eles fazem um arco Nascer viver morrer Um arco que me faz lembrar do teatro, do espetáculo, da vida, de subir uma montanha e chegar ao seu topo e descer bem devagar O subir a montanha e chegar ao seu topo é um caminho como o viver Descer pelo outro lado da montanha é uma alegria A novidade que a talvez montanha esconde de quem a contempla Mistério A vida é sim um mistério As vezes parece ser a mesma coisa Uma mesma coisa tão diferente Os dias são tão definidos Se olhar para o céu nunca é o mesmo céu Isto eu bem sei Todos os dias olho para o céu, ele me faz desejar Todos os dias olho para a terra, ela me faz suportar Quem sustenta a terra? O firmamento dos céus, será? Sem a luz que vem de cima Nada cresce, brota, vive Tudo depende um do outro Assim eu deste tamaninho que tenho acho Estou agora aqui pensando assim Sinto uma enorme coisa dentro do meu coração As vezes preciso chorar que nem menino que não ganhou um pirulito Outras preciso gargalhar, como aquelas bruxas Olho para a vassoura encostada na parede da cozinha de minha casa Adoro ficar na cozinha A vassoura sabe que eu amo ela demais É verdade Amo demais minha vassoura que mora na cozinha Todos os dias tecemos confidências das mais variadas Eu nem preciso saber o que confidencio com ela Ela vai varrendo, meu pensamento vai desmanchando, vai espiralando Aparecem quintais, avós, amores, saudades, vontades, desejos a casa vai ficando limpa, sabe como casa gosta de receber uma vassoura zelosa Enquanto nós duas varremos, as canções vão brotando Vou varrendo, vou cantando e vou limpando eu a casa e ela Depois ela fica ali encostada na parede Aguardando o outro dia nascer E assim dia passa, noite chega, durmo, sonho sonhos tortos e fantásticos, noite passa Sol levanta e eu atrás dele levanto também E mais uma vez desde que viva estou na vida continuo As casas já mudaram, foram muitas algumas poucas casas que vivi, frequentei e tomei intimidade, mas aprendi a ler cada casa que passei, suas querências, seus luxozinhos, suas maneiras Agora estou nesta que tem cozinha e um quintal imensoooooo para varrer e cantar e ficar leve Para voar Eu e minha vassoura andamos as vezes à noitinha pelo ar

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