Neste ultimo fim de semana dias 21 e 22 de Março de 2015, aconteceu a abertura da Temporada de Aulões e do Café da Tarde.
É sempre recompensador o mover e viver o resultado deste empreendimento continuado ano após ano, perceber o que tanto eu e todos os outros que se decidem a fazer o trajeto , como se diz sair de sua casa e chegar até o Atelier para ter com um trabalho onde a sensibilidade é e será a bússola da experiência, e ainda tem mais, fazer um investimento econômico, pessoal em que o produto não é palatável, concreto, visto e sim sensível, profundo, vivenciado e talvez poderá ressoar ad infinitum, implicando em alterações sutis de perceber como estamos na vida, qual o nosso discurso, qual o prolongamento do corpo que estamos a construir reconstruir todo o tempo
Deixar o corpo falar, dançar, ver com a pele, sentir com os olhos e por aí a pratica do Aulão se constitui, experiências trocadas, falas sobre percepções, conexões entre a vida natural, profissional, assuntos das mais diversas ordens se apresentam, e trabalhamos em conjunto no pensar a ecologia humana, somos terra, planeta, corpo, mundo e o veículo de toda esta prática é o movimento, que vira dança , para mim esta experiência que acontece uma vez ao mês me traz alegria, certezas simples de que dançar faz bem a qualquer pessoa.
O mundo agradece por estarmos na vibração up de fazer valer todo o tempo a vida!!
Abril tem mais!
Para a outra ação que é o Café da Tarde , que acontece no Domingo , e convida trabalhos artísticos para estar apresentando no Atelier em caráter e Sala Aberta, isto é sem a roupagem da caixa cênica, mas como se fosse um ensaio aberto .
Vários artistas de Belo Horizonte e adjacências se dispuseram a apresentar, certamente uma maneira colaborativa, esta ação tem também cada vez mais se mostrado a que veio. Pouco a pouco o nosso querido público vai comparecendo , e propositalmente tem sempre um Café , tem sempre um bolo, uma broa ou coisa do tipo de ser mineiro, de casa mesmo, uma boa estratégia para mim, meu desejo é construir laços afetivos que possam aliviar o transito entre nós, que possam abrir espaços onde todos possamos alargar nossa intuição, percepção, estarmos em conjunto alimentando a sensibilidade , cada vez mais rara na atualidade e conversarmos sobre arte, vida etc
A abertura da Temporada do Café da Tarde , que também é mensal foi inaugurada pelo Trabalho PARQUEAR de Thembi Rosa com a colaboração de tres artistas de dança, Margô Assis, Heloisa Domingues e Dorothé Depweau
Em Abril seguiremos.....
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