Relatos selvagens são rabiscados em uma folha de um mero papel, parecem mansos e não correm perigos de sua efetivação em SELVAGEM
Porque pousam encravados na simples folha de um qualquer papel
Antes arvores selvagens, agora papeis insolentes ou melhor solentes e solenes
podem conter inumeros segredos, ou simples letras abandonadas e esquecidas
Roma clama Fellini
Roma acontece no México ao avesso do amor
A prontidão para o ataque
ao vislumbrar onde acontece o SELVAGEM descubro meio assim, que ele existe aqui e por todo canto, tem uma coisa, um negócio, que se rebela e impulsiona o vômito, a febre, o tremor
Ela cai, se recollhe
a cama a aguarda
precisa ficar quieta e muda
Precisa amansar o SELVAGEM galope que existe dentro
Um frêmito, uma volúpia, um socorro
escuta a presença, ela não está realmente ali, mas ela está dentro, no sangue, pulsa e sussura
Ela quer pular
não sabe para onde
Quer se encantar com algo
Um braço perna, quer virar asa
voar
Não mais pular
Ao invés disso o verde salta para o mar
vira um peixe solto, completamente solto
curvatura de corpos arregalam a tela do seu olhar
miramar
são bichos?
são bocas?
então um milharal desponta e inverte tudo
inverte o olhar do olho virado
está em trânsito dentro das coisas
por favor
me dê uma bala
um doce
alguma coisa macia
ande como seu cachorro
agora sim
está tudo devidamente organizado
ela espreita
Vermelho reina
azul assenta
a reza se instaura
perco coisas
estão no armário
ela agora atenta espera ou melhor ainda
Aguarda
das coisas perdidas
das coisas largardas
o quê que a vaca pensa quando pasta?
ela pensa fecha os olhos e se retira
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